• sábado, 6 de fevereiro de 2016


    Título: Diários do Vampiro: O despertar
    Autor(a): L. J. Smith
    Editora: Galera Record
    Número de páginas: 240
    Preço na internet: 20,90 a 39,90


               Comecei a ler os livros do Diário do Vampiro por conta de um amigo que me emprestou todos os livros. Já havia assistido aos dois primeiros episódios da série e até gostei um pouco, apesar de achar meio chatinha. Sempre ficava me perguntando porque o pessoal ficava falando tanto dessa série e comparando-a com Crepúsculo, dizendo que era melhor e que Stephenie Meyer havia plagiado a autora da série. Vou dar minhas impressões acerca disso no final.
              Bem, o enredo original da história e pelo que me lembro da série também, se em uma pequena e tradicional cidadezinha chamada Fell Church onde vive a personagem principal chama Elena. Aparentemente, ela havia se envolvido com os pais em um acidente de carro e eles haviam morrido. Ela então se muda para uma temporada na França, creio que para superar o incidente e logo volta para casa. O livro começa assim que ela chega na casa da tia solteira, onde vive a irmã menor, Margareth de 4 anos. Desde sua volta a protagonista se sente deslocada, como se não pertencesse mais àquele lugar, diferente do que sentia antes. No outro dia, ela vai para a escola e naquele mesmo dia, chega à Robert. E. Lee (acho que é esse o nome da escola) um aluno novo e misterioso que parece ter vindo de outro pais, cujo nome é Stefan Salvatore. Ela se encanta por ele e quer conhecê-lo imediatamente, porém há dois pequenos detalhe: Ela já tem um namorado chamado Matt e Stefan a ignora.
             Ao mesmo tempo que o livro fala sobre Elena, também revela um pouco sobre o personagem do Stefan, que se muda para a cidade a fim de esquecer as lembranças dolorosas e sombrias de seu passado. Por ironia do destino, é naquela mesma cidade que ele conhece uma garota idêntica a que havia amado no passado, mas que havia morrido. Ele sente desejo pelo sangue dela e ficar ao seu lado se torna insuportável.
                Bem, agora vamos a minha opinião sobre o livro: Chato, mas não conseguiu ser pior do que os episódios que eu assisti da série. A escrita é superficial e os personagens parecem ter 12 anos ao invés de 17 (eu acho que essa era a idade deles).

    1. A protagonista Elena é simplesmente insuportável. Ela é chata, mimada, patricinha, egocêntrica, esnobe e egoísta. Ela se acha a rainha da escola, acha que todas as garotas querem ser iguais a ela e que todos os garotos querem pegá-la. Manda e desmanda nas pessoas como se elas tivessem obrigação de obedecê-la. Ela termina com o namorado Matt, sabe que ele ainda parece ser apaixonado por ela e se aproveita disso para pedir ele pra fazer coisas absurdas que claramente o magoam e nem se importa com isso.
    2. Elena fica simplesmente obcecada por um rapaz que nem conhece e que a ignora. Força as amigas a ajudarem-na em planos absurdos e continua insistindo com ele, mesmo quando vê que ele aparentemente estava com Caroline (ex-amiga e rival da personagem). Quando fica com Stefan pela primeira vez, já acha que é o amor da vida dela e que ele a ama louca e desesperadamente.
    3. Se eu conhecesse alguém que aparentemente é vampiro, chegou na cidade há pouco tempo, simultaneamente ao início de ataques à pessoas da cidade e que sempre estava nos locais dos ataques, eu não confiaria tanto nessa pessoa, muito menos ofereceria meu pescoço de lanchinho para ela.
    4. Katherine conseguiu ser uma das personagens mais ridículas que eu já vi na minha vida de leitora e olha que eu já li uma quantidade considerável de livros.
            Os personagens que eu mais gostei até então foram o Matt, que para mim é o melhor amigo de Elena, fazendo praticamente de tudo por ela sem querer nada em troca e Damon, o irmão maligno de Stefan que persegue-o para atormentá-lo por conta de uma briga do passado (que não vou contar qual). Stefan é chatinho, mas até legal, simpatizei um pouquinho com ele também principalmente quando dava foras em Elena.
          O ponto mais positivo da história que eu percebi e talvez só tenha sido eu, foi um certo talento da autora em escrever algumas cenas de suspense. Se não fosse o romance horrível e a droga do triângulo amoroso, seria uma história bem legal. Achei as partes do cemitério e das visões de Bonnie bem legais. Outro ponto positivo foi a parte em que a autora parou, fiquei curiosa para ler o próximo assim que acabei o primeiro.
           
    Nota: 2/5

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